sábado, 20 de novembro de 2010

Gostaria de explicar nessa postagem o porquê de ter postado o texto de José Barbosa Jr.. Eu não costumo acompanhar essas ondas de redes sociais como Orkut e Twitter: eu uso apenas para fins de comunicação, e não tenho conta no Twitter tampouco ando olhando os tweets do Brasil afora. Mas fiquei sabendo através de um amigo sobre esse caso, e fui pesquisar. Acabei chegando à essa resposta pública postada no site http://www.crerepensar.com.br/, e achei de muito bom gosto o texto do autor. Eu como ateu duvidava encontrar pessoas teístas de bom nível intelectual como José Barbosa pela internet, e meio que, num dizer bem nordestino, "queimei a minha língua".
Mas não só por ter gostado do post anterior, o que gostaria de comentar nesse texto, não seria bem algo sobre a xenofobia ou qualquer outro tipo de preconceito: o que eu quero colocar em pauta aqui é algo bem delicado, que é a situação constrangedora em que certas pessoas se colocam por querer expor seus preconceitos.
Todos temos preconceitos, de todos os níveis, de todas as formas. Não vou ser hipócrita e dizer que não sou nem um pingo preconceituoso, porque sou sim. Mostrei isso no primeiro parágrafo. Agora, a diferença de pessoas como eu e Barbosa Jr. e pessoas como Mayara Petruso, é que quando se trata de PREconceito, é bom ser bem cauteloso caso venha a tomar partido de algum modo. Não gostaria de puxar o assunto do texto para os preceitos legais: eu gosto de levar as coisas para a forma como as pessoas se contradizem. Na minha opinião, se contradizer é a pior coisa que tem para uma pessoa "estudada", quando se trata de uma discussão sobre qualquer assunto.
Dois tópicos me despertaram muito a atenção: o primeiro, de que Francisco Everardo Oliveira Silva, vulgo Tiririca, foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010, com cerca de um milhão e 300 mil votos. E, por ironia do destino, foi eleito por paulistas.
Não sei bem se Mayara votou no Tiririca ou não mas, já que ela tem essa visão tão limitada de população, uma visão "estadualizada", ela acaba por tomar partido não sei de quem condenando a origem do queridinho dos paulistas, um cearense "cabeça chata", do interior, ainda por cima (pra quem não sabe, Tiririca nasceu em Itapipoca, cidade do sertão do CE). Se os paulistas o colocaram no poder, Mayara não está do lado deles.
A segunda contradição é o fato de Mayara ser neta de baianos (seus avós maternos), e ser ex-namorada de um paraibano, cujo relacionamento se acabou justamente por causa desse seu posicionamento tão "neo-nazista". Aqui eu nem tenho muito o que comentar, pois os fatos por si só dizem tudo: ela foi "fodida" por um nordestino, por isso essa raiva toda da gente. (6)


Gostaria de encerrar dizendo mais uma coisa: todos temos preconceitos, agora quem os deixa atrapalhar seus julgamentos é um estúpido. Imaginem só essa garota sendo uma juíza: que julgamento imparcial ela poderia executar com seus "valores" interferindo diretamente em seu trabalho, que é julgar? Essa garota não é nem um pingo ingênua, como quis defender seu irmão em uma postagem em outro blog, que eu faço questão de NÃO postar pois o blog é meu e eu posto o que eu quiser (Brincadeirinha, mas garanto que é pura perda de tempo.); ela quis chamar a atenção, propositalmente, e infelizmente ela não é a única estúpida a pensar assim. Resta à nós, pessoas de bom senso, nordestinos ou não, barrar esse tipo de manifestação.


No mais, um grande abraço aos meu amigos paulistas, aqueles que sei que jamais concordariam com uma pessoa desse nível para ser sua porta-voz.


"Quem não tem o que falar, o silêncio vem bem a calhar."

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